La lúdica negra en la Amazonia Bragantina: los juegos de baile de los niños del quilombo
Resumen
Como parte de una investigación sobre la infancia amazónica, se realizó un estudio en el Quilombo do América, ubicado en el municipio de Bragança, en el nordeste del estado de Pará, con el objetivo de analizar los juegos de danza de los niños. Quilombo en Brasil es la denominación para centro de resistencia y convivencia de personas que huyeron o fueron libertadas de la esclavitud. La metodología adoptada fue el enfoque cualitativo, basado en un estudio desde una perspectiva etnográfica, en el que participaron 12 niños, de 6 a 11 años. El marco teórico- metodológico se centró en los estudios sociales de la infancia, en diálogo con la sociología de la infancia, la historia de la infancia y la antropología del niño, en un esfuerzo por traer a esta discusión algunos teóricos de la Amazonía que hicieron posible la comprensión de los juegos de baile de los niños del quilombo. Concluimos que los juegos de baile son parte de la dinámica social cotidiana de los niños del Quilombo do América, quienes, por medio de manifestaciones culturales, reafirman sus identidades negras, negadas durante mucho tiempo. El conocimiento de los quilombolas, especialmente de los niños, orienta las prácticas culturales, sociales y educativas de la comunidad.
Descargas
Citas
ABREU, M. Canções escravas. In: SCHWARCZ, L. M.; GOMES, F. S. (Org.). Dicionário da escravidão e liberdade: 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p. 133-140.
AIRES NETO, F. Carnaval das Crias do Curro Velho: espaço educativo de produção de saberes. 2016. 148 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro de Ciências Sociais e Educação, Universidade do Estado do Pará, Belém, 2016.
ALVES, L. M. S. A. A constituição do discurso narrativo polifônico da criança: traços da mitopoética amazônica. In: ALVES, L. M. S. A. (Org.). Educação infantil e estudos da infância na Amazônia. Belém: EDUFPA, 2007. p. 133-167.
ANDRADE, S. S. A infância da Amazônia marajoara: sentidos e significados das práticas culturais no cotidiano das crianças ribeirinhas da Vila do Piriá – Curralinho/PA. 2018. 571 f. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2018.
ANDRADE, S. S. A infância da Amazônia marajoara: práticas culturais no cotidiano das crianças ribeirinhas. Curitiba: CRV, 2019.
ARIZA, M. B. A. Crianças/ventre livre. In: SCHWARCZ, L. M.; GOMES, F. S. (Org.). Dicionário da escravidão e liberdade: 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p. 177-183.
BRANDÃO, C. R. O que é folclore. 9. ed. São Paulo: Brasiliense, 1982. (Coleção Primeiros Passos, 60).
BRASIL. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Titulação [Patrimônio Cultural do Brasil ao Carimbó]. Brasília, 10 de agosto de 2015. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Titulacao_carimbo.pdf>
CHIZZOTTI, A. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
FORIN, E. C.; PEREIRA, V. R. A dança folclórica “carimbó” como conteúdo das aulas de Educação Física escolar. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva professor PDE: artigos. Curitiba, 2016. v. 1. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2016/2016_artigo_edfis_uem_elisangelacarneiroforin.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2020.
GALVÃO, E. Santos e visagens: um estudo da vida religiosa de Itá, Amazonas. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1955.
GURAN, M. Identidade Agudá espelhada no tempo: fotografia como instrumento de pesquisa social: um relato de experiência. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi: Ciências Humanas, Belém, v. 9, n. 2, p. 557-565, maio/ago. 2014.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 6. ed. Rio de Janeiro: DP & A, 2002.
LOUREIRO, J. J. P. Cultura amazônica, uma poética do imaginário. Belém: Cejup, 1995.
MOURA, G. O direito à diferença. In. MUNANGA, K. (Org.). Superando o racismo nas escolas. Brasília: Ministério da Educação, 2005. p. 69-82.
MOURA, I. B. De Belém a São João do Araguaya: Valle do Tocantins. Rio de Janeiro: H. Garnier Livreiro, 1910.
NEVES, A. M. A dança do carimbó. [S. l], 2013. Disponível em: <http://wikidanca.net/wiki/index.php/A_Dan%C3%A7a_do_Carimb%C3%B3>. Acesso em: 16 ago. 2020.
ORLANDI, E. P.; GUIMARÃES, E.; TARALLO, F. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 12. ed. Campinas: Pontes, 2015.
PIRES, A. L. C. S.; SOARES, C. E. L. Capoeira na escravidão e no pós-abolição. In: SCHWARCZ, L. M.; GOMES, F. S. (Org.). Dicionário da escravidão e liberdade: 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p. 141-148.
RAMOS, A. O folclore negro do Brasil: demopsicologia e psicanálise. 3. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2007.
RIBEIRO, G. No balançar das fitas coloridas: fragmentos de um etno-estudo do traje da marujada. In: COLÓQUIO NACIONAL DE MODA, 14., 2018, Curitiba. Anais... [S. l.]: Abepem, 2018.
SALLES, V. O negro na formação da sociedade paraense: textos reunidos. Belém: Paka-Tatu, 2004.
SALLES, V. O negro no Pará sob o regime da escravidão. 3. ed. Belém: IAP/ Programa Raízes, 2005.
SCARANO, J. Crianças esquecidas das Minas Gerais. In: DEL PRIORE, M. (Org.). História das crianças no Brasil. 7. ed. São Paulo: Contexto, 2010. p. 103-124.
SILVA, A. M. P. Carimbó: dança, cultura, tradição e patrimônio cultural imaterial brasileiro. 2015. 48 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura Plena em Dança) – Instituto de Ciências da Arte, Universidade Federal do Pará, Belém, 2015.
SILVA, K. F. Uma compreensão sobre o corpo no teatro pós-dramático: o corpo híbrido. Cadernos do LINCC, UFRN, Natal, v. 2, n. 2, p. 48-59, 2008.
SPIX, J. B.; MARTIUS, K. F. P. Viagem pelo Brasil: 1817-1820. 2. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1962.
VERGOLINO, A. Prefácio. In: SALLES, V. O negro na formação da sociedade paraense: textos reunidos. Belém: Paka-Tatu, 2004. p. 5-11.
Derechos de autor 2021 Em Aberto
Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0.
Aquí están los términos de la asignación de derechos de autor:
- Declaro que cedo permanentemente al Instituto Nacional de Estudios e Investigaciones Educativas (INEP) los derechos relacionados con:
- edición, publicación, reproducción y distribución de la obra;
- distribución en medios digitales o electrónicos;
- traducción de la obra a cualquier idioma;
- actualización, reimprensión, adaptación y compactación del trabajo;
- inclusión en el ambiente de publicación de la página del INEP;
- la difusión a través de la red mundial (internet), tanto en Brasil como en el extranjero, de todo o parte del trabajo;
- autorización a terceros para realizar cualquiera de los actos enumerados en los párrafos anteriores.
- Declaro expresamente que las opiniones expresadas en el trabajo son de mi exclusiva responsabilidad y que la publicación del trabajo no viola los derechos de terceros.
- Declaro que la preparación del trabajo antes mencionado tiene un carácter público pro bono y, por lo tanto, renuncio a la recepción de cualquier remuneración pertinente a los derechos patrimoniales ahora asignados.
- Autorizo la revisión gramatical y ortográfica del texto, siempre que no altere el contenido y las opiniones que contiene.